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2007-07-30

10 coisas que amamos e odiamos na Microsoft  





Durante a última década, a Microsoft tem sido a empresa que todos adoram odiar. Mas algumas vezes temos que dar o braço a torcer. A Microsoft inegavelmente possui pontos positivos de destaque.

Dez coisas boas da Microsoft

1. Steve Ballmer, uma estrela dos vídeos

Bill Gates pode ser a cara da Microsoft, mas Steve Ballmer é a sua personalidade excêntrica, em boa parte graças aos vídeos em que aparece gritando e dançando num evento da Microsoft, em 2001. Igualmente notório é o clipe no qual, com a camisa bem suada, Ballmer mostra sua admiração pelos desenvolvedores.
Ballmer tem se comportado com mais moderação ultimamente, mas é para isso que existe o YouTube (que contém também alguns ótimos remixes, incluindo uma versão brilhante da dança do Monkey Boy reimaginada como um comercial de iPod e um vídeo protagonizado por um bicho de pelúcia ao som de “developers” – com samples do “monkey boy”).
2. Blogs corporativos que de fato informam alguma coisa
A Microsoft é muitas coisas, mas tímida ela não é. Uma prova são os seus vários blogs corporativos. De fato, a empresa parece encorajar seus funcionários a criar um blog como se ele fosse uma fonte de renda. Os tópicos de tecnologia dominam a página do blog TechNet da Microsoft, mas os empregados mostram também que não são máquinas de trabalhar.
3. Software de código livre
Eis um grande motivo para amar a Microsoft: se não fosse por ela, talvez o movimento pelo código livre não existisse. Se a empresa de Redmond não se esforçasse tanto em erradicar com qualquer browser que não seu Internet Explorer, possivelmente não teríamos o Firefox hoje.
Se Linus Torvalds pudesse ter feito experiências com o código-fonte do Windows e tivesse customizado o sistema, ele nunca teria criado o kernel do Linux. Ironicamente, conseguimos acesso a muitos programas gratuitos porque a Microsoft constantemente nos deixa insatisfeitos.
4. Simuladores empolgantes
Agora em sua décima edição, o Flight Simulator recria tão realisticamente o universo visual do vôo (cabine, terreno e até condições climáticas) que pode funcionar como um treino auxiliar para pilotos profissionais ao mesmo tempo que entretém o gamemaníacos.
Como o programa é executado numa plataforma relativamente aberta, uma pequena indústria de add-nos para o Microsoft Fligh Sim surgiu. Será preciso um hardware razoavelmente poderoso para se tirar proveito máximo do software, mas por 59 dólares esse venerável aplicativo pode fazer o vôo virtual ficar mais próximo da realidade.
5. Pesquisa
Os novos celulares e MP3 players são ótimos e tudo mais, mas quem está trabalhando na próxima geração de eletrônicos fascinantes que ninguém nunca ouviu falar? A Microsoft. Com grupos de desenvolvimento nos quatro cantos do mundo, a divisão de pesquisa da Microsoft enxerga problemas e tecnologias que estão a dez anos, ou mais, longe de serem solucionados. E eles aparecem quase sempre com coisas impressionantes.
Um exemplo é o MyLifeBits, uma experiência de longo prazo que tem o objetivo capturar e armazenar os dados da vida inteira de um indivíduo, incluindo CDs, e-mails, telefonemas e até transmissões de TV. Outro projeto, chamado Shield, procura aperfeiçoar a segurança do computador filtrando qualquer tráfego que pareça explorar uma vulnerabilidade conhecida.
Alguns projetos de pesquisa da Microsoft (como o ClearType) eventualmente acabam no Windows. Outros são cancelados. No início deste ano a Microsoft anunciou o Surface, uma interface baseada em multi-touch- screeen. E a ZenZui, um empresa independente, saída da Microsoft, está trazendo uma interface similar à do iPhone para celulares de fora da Apple.
6. A luz azul
Sim, a tela azul da morte tem sido causa de muita angústia, maldição e (em alguns casos) danos no equipamento de um usuário mais irritado. Mas as muitas variantes de aplicação do Windows (lojas de música, aeroportos e painéis de rua) nos permitem ver o verdadeiro potencial cômico da tela azul da morte quando ela surge inesperadamente em locais públicos muito freqüentados. Como Mel Brooks disse uma vez, “Tragédia é quando eu corto meu dedo. Comédia é quando você não olha onde anda, cai num buraco e morre”.
Usuários pelo mundo estão ávidos por compartilhar essas situações. O YouTube apresenta um trecho infame de uma transmissão da CNN na qual a tela azul da morte faz uma aparição não programada durante uma demo do Windows 98 com Bill Gates.
7. A outra Microsoft
Desde o início dos ano 1980, a Microsoft faz um esforço paralelo em hardware. E tem se saído melhor do que com software. Por exemplo: a empresa acreditou no poder dos dispositivos especializados tão cedo que seu primeiro mouse surgiu um ano antes do dispositivo se popularizar com a introdução do Macintosh.
Desde então, o mouse da empresa tem popularizado novos atributos como a barra de rolagem e a tecnologia óptica; os teclados são igualmente confiáveis. Enquanto isso, apesar do milionário programa de reparos do Xbox 360 ser vergonhoso, a Microsoft ainda merece crédito pelas inovações e valores projetados em sua plataforma.
8. O eterno BASIC
Se você usou computador na era pré-histórica antes do IBM PC, provavelmente criou seu próprio software, e quase certamente o fez usando o Microsoft BASIC, que vinha pré-carregado em quase toda máquina. Foi o primeiro produto da Microsoft, lançado em 1975, para o primeiro PC de verdade, o Altair.
Mais de trinta anos depois, os usuários estão menos interessados por programação, mas o Microsoft BASIC (conhecido agora como Visual BASIC) continua a fazer sucesso. Os codificadores profissionais podem desprezá-lo, mas essa linguagem simples de programação continua como uma boa forma para os amadores criarem seus próprios aplicativos. E se você gastar um pouco de tempo aprendendo Visual BASIC para Aplicativos – que vem no Office – você pode fazer o Word, Excel e similares criarem quase qualquer coisa.
9. Os milionários e bilionários filantropos
Bill Gates é, logicamente, o filantropo mais conhecido da empresa, talvez do mundo, mas ele não é o único. O ex-executivo John Wood fundou a Room do Read, que estabeleceu mais de 3.600 bibliotecas em países em desenvolvimento. Dizem que Ric Wriland, um dos cinco primeiros funcionários da Microsoft, doou cerca de 100 milhões de dólares repartidos entre várias entidades de caridade. E há também o co-fundador Paul Allen: ele doou centenas de milhões de dólares para a caridade e ainda administra uma casa para jovens com problemas com a lei.
10. O inimigo necessário
Todo Batman precisa de seu Coringa, todo Super-Homem de um Lex Luthor, todo Homer de um Sr. Burns. E qualquer encontro de usuários de computador precisa de um vilão comum para ser demonizado.

Dez coisas odiadas na Microsoft

1. O lance dos nomes
Se você acha o nome de algum lançamento da Microsoft confuso e pouco funcional, espere até que ele seja relançado. Aí sim, você verá o que é uma nomenclatura desnecessária. Os exemplos são inúmeros e vão do Windows Live Search Powered by Virtual Earth (doravante MSN Virtual Earth) ao ASP.NET Web Service (antes Managed C++ Web Service). Estranhos? Sim, mas todos com algo em comum: não resultaram em produtos exatamente melhores.
Compare essa característica à Apple, que usava apenas uma palavra (iMac) para nomear três computadores bem diferentes na década passada. Mas, ao menos, a Microsoft sabe que isso tem um problema: este famoso vídeo, que teoriza sobre o possível nome que o iPod teria se houvesse saído de Redmond (ele se chamaria I-pod Pro 2005 Human Ear Edition with Subscription), produzido pela própria Microsoft.
2. Padrões despadronizados
Ninguém gosta de ler documentos padronizados - eles são muito chatos. Talvez seja por isso que a Microsoft constantemente ignore as regras da web estabelecidas pelo consórcio World Wide Web (WWW) no que diz respeito ao browser Internet Explorer (ou também pelo fato de que ela domina 70% do mercado de navegadores, segundo uma pesquisa feita recentemente nos Estados Unidos).
Como o IE não segue as regras, desenvolvedores de sites têm de escrever códigos que combinem, ao menos, dois padrões; caso contrário, as páginas não serão exibidas corretamente se o usuário navegar com o browser “errado”. Ora, vamos lá, Microsoft! É mesmo tão difícil assim jogar bola com o resto das crianças no recreio?
E ainda fica a misteriosa questão: como pode uma companhia com tantos desenvolvedores não criar páginas que funcionem no Firefox?
3. Ela não se recicla
Nós temos certeza de que fazer a primeira versão do Windows e do Internet Explorer não foram tarefas exatamente fáceis. Por isso, até conseguimos compreender o porquê de tanta relutância em abandonar estes produtos. Mas, a certo ponto (digamos, uma década ou duas após) é hora de lançar coisas novas. Em Redmond, entretanto, essa hora parece nunca chegar.
Nós ainda temos o Windows predominando nos PCs e, em vez de a Microsoft melhorar algo extremamente detestável, como a segurança para usuário do sistema, ela manteve o setup básico do XP no Vista e atualizou-o com o chatérrimo Controle de Acesso do Usuário.
O mesmo vale para o Internet Explorer 7. A Microsoft manteve praticamente o mesmo código de programação do IE 6, conhecido como o programa mais atacado do mundo, em vez de abandoná-lo e começar tudo de novo. E não levou muito tempo para que hackers encontrassem falhas que deixaram tanto o IE 6 quanto o IE 7 vulneráveis. Tudo bem que começar tudo de novo significa perder a compatibilidade com outros programas antigos, mas se o resultado for um sistema mais estável e seguro, temos certeza de que muitos topariam a mudança.
4. Atitude “benevolente”
Nós não culpamos a Microsoft por se melindrar acerca do fato de que o Windows é a aplicação mais pirateada do planeta. Nós até concordamos com as medidas que ela toma para brecar a prática. Mas o sistema de proteção contra cópias Windows Genuine Advantage tem uma porção de problemas jogados em cima de quem realmente possui uma cópia legítima do programa.
A parte mais grave disso é a campanha de marketing pela “experiência WGA” que insiste em dizer que passar por esta mazela é um grande benefício para nós, pobres usuários. Como se fôssemos perder o sono apenas por suspeitar que nossa cópia do programa é ilegal.
A WGA seria menos insuportável se a Microsoft tratasse seus clientes como adultos e simplesmente dissesse: “pedimos desculpas por lhes fazerem passar por estas privações, mas isso nos ajuda a garantir que não teremos nosso software pirateado”.
5. Onipresença
A Microsoft existe porque, há 32 anos, um colegial foi bem-sucedido na idéia de lançar um novo produto no mercado – a linguagem BASIC. Mas, assim que o negócio decolou, a empresa arrumou formas de impedir que seus parceiros oferecessem softwares competitivos advindos da próxima geração de companhias pequenas e inovadoras.
Apesar das medidas antitruste governamentais terem suavizado o comportamento mimado da gigante, temos a impressão de que um efeito implícito permanece vivo.
Muitos revendedores de informática não se arriscam encarar a colossal corporação. Se isto ainda não fosse parte importante de seus balancetes, por que haveria de ter levado tanto tempo até que empresas como a Dell resolvessem oferecer PCs equipados com Linux?
6. Bill Gates é uma influência má
Um cara que deixou Harvard antes de se graduar e hoje é o segundo homem mais rico do mundo é uma influência para estudantes com tendências dissidentes. Crianças, não o imitem!
7. Os sons feiosos do sistema
Com o número de “bips” e “bóings” que o Windows emite, até mesmo o melhor sistema soaria velho rapidamente. Mas a Microsoft vem se aprimorando no assunto desde que os computadores começaram a suportar sons. E desde que a empresa passou a prover sistemas operacionais para milhões de equipamentos, estes sons entediantes se disseminam em todos os lugares.
Imagine que um dos editores de PC WORLD escutou o ding.wav duas vezes a caminho do trabalho – uma no terminal de atendimento do banco e outra ao comprar o tíquete do metrô.
8. Nada é de graça
Uma rápida olhada no mundo contemporâneo do software e dos serviços sugere que o “in” é ser gratuito. O Google, por exemplo, concede o Google Earth, o Google Desktop, o software de edição de fotos Picasa e muitos outros itens top de linha. O Yahoo oferece widgtes e o site de compartilhamento de imagens Flickr.
Mas a Microost parece não ter entendido a mensagem. Com esparsas exceções, se você quer um software da marca, saque a carteira. O site do Office Live seria um grande palco para oferecimento de versões limitadas de Word, Excel e Powerpoint, e eles poderiam competir com o Google Docs e Spreadsheets.
Em vez disso, a URL sedia uma porção de ferramentas que não têm nada a ver com a produção que o próprio nome da página promete.
9. Ela é careta
Tal e qual um adolescente deslocado na escola, a Microsoft parece ter nascido desprovida do gene “cool”. A empresa lança o Zune, um suposto “matador de iPod”, e o melhor que consegue fazer é aparecer com um slogan “welcome to the social” (algo como, “bem-vindo ao clube”; dãã!). Será que também vinham pirulitos incluídos na embalagem?
Mesmo quando a Microsoft produz algo inegavelmente bacana, como o Xbox, ela não consegue limpar sua barra como uma companhia caretona.
10. Fanáticos por funções
Apple e Microsoft serão sempre o yin e yang da tecnologia. A Apple, por exemplo, lança um celular com um único botão quando muitos usuários desejariam que ele tivesse alguns a mais. Já a Microsoft lança softwares com tantas funções que muitos usuários simplesmente não conseguem encontrar o que precisam. Aí, eles relançam o produto com mais funções ainda.
Na realidade, a mais recente versão do Office foi o primeiro update de software da suíte que não incluía toneladas de novas funcionalidades. A principal mudança foi o redesenho da interface. E por que mudá-la? Porque os gerenciadores do produto diziam que as pessoas não podiam localizar os botões, atalhos e facilidades que o Office já tinha.




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