O Projeto Orion teve início no ano de 1958 nos Estados Unidos, e durou 7 anos. Consistia em um método de propulsão de naves espaciais que utilizaria a energia das explosões de diversas bombas atômicas, detonadas na parte de trás da espaçonave e que produziria grande velocidade.
O engenheiro Freeman Dyson, que conduziu o projeto, acreditava que o motor de pulso nuclear era uma abordagem muito melhor para se alcançar o espaço, do que os tradicionais foguetes químicos. Isso porque estes últimos eram e são caros demais e colocam pequenas cargas no espaço.
Dyson concebeu uma nave de 10.000 toneladas que alcançaria a órbita da Terra com a força das explosões de bombas nucleares de 0,1 Kilontons, ejetadas a taxa de 1 por segundo, até o veículo iniciar a aceleração, quando bombas de 20 Kilotons explodiriam a cada vinte segundos. Seriam necessárias 2000 unidades de pulso para atingir-se a velocidade de escape da Terra.
Mas poderia uma idéia tão 'simples' realmente funcionar? Os cientistas do projeto Orion conseguiram vencer o ceticismo inicial com testes muito práticos.Veja:
Os testes foram conduzidos com explosivos convencionais, químicos (note as explosões abaixo da nave), mas demonstraram ser um feito de engenharia possível.
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