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2008-12-23

EUA não estão preparados para Cyber Ataque  


Michael Chertoff, da secretaria de segurança norte-americana, prevê que os cyber ataques se tornarão uma tática de guerra rotineira.

Os Estados Unidos não estão preparados para combater cyber ataques contra redes vitais, governo e indústria, afirmaram fontes oficiais na quinta-feira (18/12), ao participaram de uma simulação de "cyber guerra". O game envolveu 230 representantes dos departamentos de defesa e segurança, companhias privadas e grupos civis. Segundo os participantes, o resultado revelou falha na liderança, planejamento, comunicação e outros assuntos.

O exercício acontece quase um ano depois de o atual presidente dos EUA, George W. Bush, lançar a iniciatica para a cyber segurança. Segundo os oficiais, a decisão ajudou a melhorar a defesa dos computadores, mas o sistema ainda é falho.

"Não há uma resposta ou um game de planejamento", afirmou o vice-presidente da consultoria Booz Allen Hamilton, Marke Gerencser, que participou da simulação. "Nós estamos em uma posição atrasada a que deveríamos estar agora", afirmou James Langevin, representante do Partido Democrata em Rhode Island e que participa do subcomitê de cyber segurança da Secretaria de Segurança dos EUA.

Segundo comentou Langevin, entre as conseqüências de um ataque bem sucedido poderiam estar problemas no sistema bancário ou na rede elétrica nacional. "Isso equivale, em minha opinião, ao momento antes do 11 de setembro...nós estávamos alertos para a ameça somente após a manhã do 11 de setembro", afirmou.

Os oficiais presentes citaram ataques de simpatizantes da Rússia contra a Estônia e Geórgia como exemplos de cyber guerras modernas, e disseram ainda que unidades de empresas e do governo norte-americano tem enfrentado invasões e ataques.

"Bilhões de dólares devem ser investidos pelo governo e pela indústria para melhorar a segurança", afirmou o representante de Maryland, Dutch Ruppersberger, que participa do subcomitê de inteligência técnica do Partido Democrata.

O game simulou uma grande onda de ataques durante um período de vulnerabilidade econômica, e exigiu dos participantes formas de coibir os ataques, utilizando conhecimentos reais de táticas e procedimentos utilizados no ambiente de trabalho. Para oficiais, esse foi o mais amplo exercício em termos de representação sobre os setores industrial e governamental.

Integrante da Secretaria de Segurança dos EUA, Michael Chertoff, conversando com participantes ao final do exercício, previu que os cyber ataques se tornarão uma ferramenta básica e rotineira nas táticas de guerra, na tentativa de corromper os sistemas de comando antes do ataque tradicional. A previsão também serve de alerta para tomar uma atitude em relação aos criminosos e terroristas. "Nós sabemos que se alguém lançar um míssel contra nós, eles terão um tipo de resposta. E o que acontecerá se isso vier através da internet?", afirmou.

Chertoff e Gerencser expressaram cautela sobre as sugestões feitas no início do mês para o apontamento de um "czar" da cyber segurança para a Casa Branca. Mas Ruppersberger discorda. Segundo o representante de Maryland, pessoas próximas ao time de transição do presidente eleito Barack Obama estão convencidas de que ele entende a importância de reforçar a segurança na internet.


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